
Carlos, seu conhecido da loja de reparos em eletroeletrônicos foi categórico: “Olha, seu Zé, não tem mais jeito. O negócio é comprar outra”.
Felipe, morador do nono andar, que gostava de papear com seu Zé. Chegando esbaforido da rua, ele que tinha um pouco mais de idade que a TV, quase não reparou na novidade. Olhou de relance e indagou: “Ué, seu Zé, tá de televisão nova?”
- É, meu filho, a outra estragou. Mas é assim mesmo. Quando as coisas não têm mais conserto, a gente é obrigado a conseguir algo melhor.
Felipe, que apesar da pouca idade era músico, dono de uma sensibilidade além do comum, entendeu a sabedoria de seu Zé. E resolveu aplicar em seu namoro, tão capenga que o obrigava a enxergar que não tinha mais conserto.
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