
Quando estou na rua, sempre me pego sendo observada por alguém que se diverte com a minha mania. Certas vezes disfarço, seguro o “microfone” do fone que está sempre pendurado em meu ouvido e finjo que falo ao telefone.
Minha mãe sempre lança um “você tem que voltar pra psicóloga”. Mal sabe ela é que o eco de sua implicância já me fez falar sobre isso diversas vezes no divã. Naquela época, o então “Grande Mestre” – pegando carona no jargão de Cezar Carazza – dizia que isso era bobagem e a minha “criatividade” deveria ser aproveitada para escrever ou para o teatro.
Outras vezes dava-se um significado, esse mais profundo e instigante, que era esclarecedor sobre o meu modo de agir na vida. Como não é simples me livrar dessa mania, resolvi tentar transformar esse hábito em produção. E para não expor histórias reais, resolvi promover encontros com pessoas que eu gostaria de encontrar um dia e imaginar um possível diálogo.
Fiz uma viagem no tempo e bati um papo com Sigmund Freud. No próximo capítulo.
essa mania eh boa, dá resultados!
ResponderExcluirviva a verborragia!
ResponderExcluircoisa boa poder acompanhar este blog bonito.
um beijo, queridona!
e vai que vai.