sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Na minha, na sua, na nossa frigideira

Há momentos na vida em que tudo emperra, engasga. E assim como a corrente da bicicleta que precisa de um óleo para funcionar, como a maçaneta que depois de um tempo precisa de um lubrificante, e como o sexo que sem tesão não funciona, precisamos de algo que faça a nossa vida deslizar.

Pode ser um hobby, ou alguma atividade que seja tão fundamental na vida de alguém, a ponto de se tornar o seu próprio trabalho. A busca deste blog é essa, saber onde está o óleo. O que interessa aqui é ouvir histórias de quem procura transformar a chatice que pode se tornar a vida cotidiana, em momentos de sofisticação do prazer. Esse óleo pode ser a prática de fazer croché, um esporte, arte ou qualquer forma de expressão que dê sentido à vida do indivíduo em questão.

Nesta investigação sobre onde está o óleo alheio, vou atrás de nada menos que meu próprio óleo, ainda para mim desconhecido. Talvez ele seja ouvir histórias e depois contá-las. Ou não. Estou aqui para descobrir. E nesta empreitada, conto com a ajuda de Gustavo Otero, meu amigo e fotógrafo. Dono de uma sensibilidade singular, ele retratará estes personagens com um olhar particular e diferente.

Azeitamos da porta à economia e, tanto no sexo quanto na cozinha, lá está ele. E na sua frigideira, tem alguma coisa agarrando? Onde está o seu óleo?

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