terça-feira, 11 de novembro de 2014

Caro (a) leitor (a)

Bons, velhos, raros, porém assíduos. Esses são os leitores que me acompanham nessas linhas truncadas, às vezes tão pouco explicativas, em outras, apenas em caráter de desabafo. Não faz mal, meu compromisso aqui é não ter compromisso. Escrevo quando quero, da maneira que quero, vez por outra com erros que só vou me tocar meses depois quando resolvo enfim revisar o que parei pra escrever. Aqui não me levo a sério, não me cobro e não tenho que explicar nada pra ninguém. Nem sobre forma, tampouco conteúdo. É apenas exercício da escrita por ele mesmo.

Visto que sou uma metamorfose ambulante e que escrevo aqui desde 2011 (!!!!!) - ainda que por muito tempo com textos esporádicos - me preocupo quando a curva do Google analytics me informa que em uma única hora tive um pico de 44 acessos vindos de um único leitor. Para ser sincera, me assusta um pouco.

Quem seria esta criatura que gastou sua hora para ler meus rabiscos nesta página online? Esta é a primeira indagação. Se você está aí, me lendo agora - ou talvez o leitor em questão tenha caído aqui indicado pelo nosso oráculo contemporâneo, tenha gasto sua hora e nunca mais volte aqui - digo, caro leitor, que você pode ter verificado a profusão de abobrinhas as quais me dediquei ao longo desses últimos três anos. Por isso peço compaixão com uma bobagem ou outra que aqui eu tenha escrito.

No mais, fico orgulhosa das minhas bobagens. Justamente por não ter que me levar a sério, por ter a oportunidade da informalidade e do descompromisso, é que prezo tanto esse espaço pra escrever quando me der na telha.

Sabendo que você, no ímpeto de ler essas palavras, se esforçou para manter-se em frente à tela - do seu computador, tablet ou smartphone - agradeço pela paciência e peço que, assim como eu, não leve tão a sério o conteúdo deste blog.

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